sexta-feira, abril 28, 2006













Insônia

odeteronchibaltazar

A noite se alonga
em insônias
e desassossegos.

Sem remédio,
essa inquietação
solitária.

Incurável esse latejar
das horas
sem uma luz,
sem um sinal.

Perdida em meus pesadelos,
consolo-me
com versos a gotejar
dos meus dedos inquietos.

Sobre os lençóis escrevo
linhas de saudade
e bordo,
em maiúsculas,
teu nome junto ao meu
no final.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ai, que poema. Esta saudade é dose.
Mas eu sempre lembro do Deja quando ele chamou de "saudade que pinica" aquela que iremos matar, em breve.
Esta angústia logo passará. Vais ver.
Mas a tua sensibilidade não passará jamais, graças a Deus.
beijos

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