A palavra me incomodou o dia todo sem quê nem porquê. Fora de contexto, fora de horário sem significado. Fiquei esperando o momento de escrever e descobrir o escondido, o inusitado. Agora não sei o que fazer com ela...
Bastaria um aceno, um gesto de leve, um simples toque, e minha alma se encantaria e de novo voaria, asa liberta por esta brancura dos versos, e diria coisas tais que encheriam meus olhos e os teus, e o coração se emocionaria, e os olhos dariam águas aos rios de poesias. Rios que correriam entre as pedras das dores quebradas e já sem mágoas. E eu teria algas em meus dedos salpicando cada poema que saíssem de meus encantos. E seríamos um só de novo: energia pura, pura poesia!